SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward
Capítulo 6
Os (Principais) Aspectos
A Semi-Quadratura
e
A
Sesqui-Quadratura
janine milward
Vimos que
a Semi-Quadratura acontece cerca de 45 graus de distância com algum Arquétipo,
e que a Sesqui-Quadratura acontece cerca de 135 graus.
A
Semi-Quadratura, portanto, acontece entre o Semi-Sextil e o Sextil, dois
Aspectos considerados harmoniosos. A
Semi-Quadratura, no entanto, como o
próprio nome diz, é uma metade de Quadratura, do Quadrado, e sabemos que este
Aspecto não é exatamente um Aspecto harmonioso, bem ao contrário, é um tema que
traz obstáculos e desafios concretos a serem enfrentados.
A metade
da Quadratura, vista através da Semi-Quadratura, acontece tanto a partir do
Arquétipo em questão - ainda antes de acontecer a Oposição -, como também
acontece depois desta ter acontecido e já dentro dos momentos em que os
Aspectos se voltam para seus retornos em relação a atuarem suas Conjunções com
o Arquétipo em questão. Portanto, os Aspectos
de Semi-Quadratura acontecem dentro das Quadraturas inseridas entre o Arquétipo
em questão e sua Oposição, num tantinho de momento depois e num tantinho de
momento antes.
Trocando
em miúdos: se fizermos uma analogia com
as Fases da Lua, poderíamos dizer que a primeira Semi-Quadratura acontece entre
a Lua Nova e a Lua Crescente; e a segunda Semi-Quadratura acontece entre a Lua
Minguante e a Lua Nova. Portanto, a
primeira Semi-Quadratura é voltada para o novo ciclo que se inicia e a visão
das prováveis vicissitudes a serem enfrentadas dentro desse novo ciclo. E a segunda Semi-Quadratura é voltada para o
ciclo que está por terminar e das prováveis conclusões que devem ser acionadas
de forma que este ciclo termine com bom fecho, com boa finalização de seus
eventos vivenciados.
Da mesma
forma, estaremos encontrando as questões voltadas para a
Sesqui-Quadratura. Apenas que estas
acontecerão entre o Trígono e o Quincúncio - antes de acontecer a Oposição -, e
entre o Quincúncio e o Trígono - depois de acontecer a Oposição.
Trocando
em miúdos: se fizermos uma analogia com
as Fases da Lua, poderíamos dizer que a primeira Sesqui-Quadratura acontece
entre a Lua Crescente e a Lua Cheia; e a segunda Sesqui-Quadratura acontece
entre a Lua Cheia e a Lua Minguante.
Portanto, a primeira Sesqui-Quadratura é voltada para a compleição da
primeira metade do ciclo - a encontrar sua plenitude quando do momento da
Oposição ao momento do começo desse mesmo ciclo. A segunda Sesqui-Quadratura é voltada para a
compleição da segunda metade do ciclo - a encontrar seu encerramento quando do
momento do retorno, da Conjunção com o Arquétipo em questão, a conclusão do
ciclo e a gestação dos novos começos a serem encetados pelo ciclo seguinte.
Apenas
que, em termos das Sesqui-Quadraturas dentro de um ciclo, suas atuações são no
sentido de trazerem a visão plena das vicissitudes a serem encontradas e bem
vivenciadas tanto em função da plenitude do ciclo quando do começo de seu
desfazer em si mesmo, nas primeira e segunda fases desses Aspectos,
respectivamente.
O fato de
as duas Sesqui-Quadratura, dentro de um ciclo completo, se encontrarem, a
primeira entre o Trígono e o Quincúncio - antes da Oposição -; e a segunda,
entre o Quincúncio e o Trígono - depois da Oposição -, faz com que estes
Aspectos possam auferir, por um lado, de um Aspecto extremamente harmonioso, o
Trígono, e por outro lado, de um Aspecto extremamente pouco-harmonioso, o
Quincúncio. Na ida, digamos assim, a
Sesqui-Quadratura se infla de boas intenções para poder se defrontar com os
perigos prometidos até seu encontro com a Oposição (que sempre é o apogeu de
qualquer ciclo, é a plenitude desse ciclo).
Na volta, digamos assim, a Sesqui-Quadratura vem carregada de perigos
ainda colhidos a partir da plenitude, do apogeu do ciclo, na Oposição, porém
encontra-se com boas possibilidades de bem resolver estas vicissitudes.
De
qualquer forma, sempre a Semi-Quadratura estará envisionando um determinado
limite, digamos assim, para sua atuação - que é a própria Quadratura em si, do
ciclo a ser realizado. Da mesma forma,
sempre a Sesqui-Quadratura estará envisionando um determinado limite, digamos
assim, para sua atuação - que é a própria Quadratura em si, do ciclo a ser
realizado.
A questão
diferenciadora de ambos esses duplos Aspectos - Semi-Quadratura e Sesqui-Quadratura
-, é o fato de que os primeiros ambicionam partir do começo do ciclo ou
concluírem o ciclo até alcançarem a Quadratura ou a saírem dela. E para os
segundos, a ambição é partir da Quadratura em si até alcançarem a Oposição ou
saírem dessa para alcançarem a Quadratura de retorno.
Por tudo
isso, podemos ver que, em somando as duplas de Semi-Quadraturas e de
Sesqui-Quadraturas, encontraremos um Grande Quadrado, não é verdade, acionado a
partir do Arquétipo originador destes Aspectos.
Pode
parecer ao Amigo das Estrelas que aquilo que venho comentando sobre
Semi-Quadratura e Sesqui-Quadratura esteja um tanto desfocado, não muito
claro. Concordo.
Vamos
então ver na prática, em duas situações distintas: a primeira, dentro de um
Risco do Bordado; e a segunda, dentro dos Trânsitos padrões que acontecem a um
Arquétipo determinado.
Sobre a
Semi-Quadratura e a Sesqui-Quadratura
atuando no Baile
de Arquétipos de um Risco do Bordado
Neste
mapa, estaremos encontrando a Semi-Quadratura atuando entre Mercúrio canceriano
de Casa Três e Plutão leonino de Casa Cinco; e entre o Nódulo Sul, a Cauda do
Dragão, os Vagões do Trem da Vida, em Libra e em Casa Seis em relação a Plutão
leonino de Casa Cinco e a Pallas Athenas escorpiônica de Casa Sete. E
encontraremos a Sesqui-Quadratura atuando entre o Nódulo Norte, a Cabeça do
Dragão, a Locomotiva do Trem da Vida, em Áries e em Casa Doze, em relação ao
Plutão leonino de Casa Cinco e a Pallas Athenas escorpiônica de Casa Sete. (É
bem óbvio que sempre os Aspectos que acontecem a um dos Nódulos, irá também
acontecer ao outro, de forma igual - como acontece nas Quadraturas - ou
diferenciada - dentro dos demais Aspectos).
Vemos que
o arquétipo plutoniano está envolvido tanto no sentido de Semi-Quadratura
quanto no de Sesqui-Quadratura - em relação a Mercúrio e em relação ao Trem da
Vida, aos Nódulos Lunares, à Cabeça e à Cauda do Dragão.
Sendo
assim, vamos eleger Plutão leonino de Casa Cinco como Arquétipo original do
qual partirão as questões das Quadraturas e da Oposição e de seu retorno, na
Conjunção, na conclusão do ciclo.
Sendo
Plutão morador em Leão a 16o, veremos que sua Quadratura acontece a
Escorpião 16o, que sua Oposição acontece a Aquário a 16o,
e que, finalmente, sua última Quadratura acontece a Touro a 16o. Muito bem.
Podemos inferir, então, que as Quadraturas acontecem em Casas Oito e
Dois e que a Oposição acontece em Casa Onze.
Encontraremos
Mercúrio canceriano e morador de Casa Três, atuando na Quadratura final, no
ciclo já buscando seu encerramento, seu término - como se fosse o tempo da lua
minguante, não é verdade? Portanto,
existe um uso de mente - através Mercúrio - que se propõe a trazer conclusões a
questões de criação e de empreendimentos que Plutão leonino de Casa Cinco
propõe.
Encontraremos
a Locomotiva ariana do Trem da Vida, e moradora da Casa Doze, atuando após a
Oposição, o momento do apogeu do ciclo, o momento da plenitude. O I Ching, o sábio que fala através o Tratado
das Mutações, que o Caminhante não deve nunca se entristecer quando o Sol cruza
o zênite, nos céus, já se movimentando em direção ao oeste, ao término do ciclo
do dia. Portanto, para este Caminhante,
o posicionamento da Locomotiva de seu Trem da Vida tem essa mensagem a lhe
dizer: não fique triste e comece a fazer suas conclusões de vida. O fato de esta Locomotiva se encontrar em
Áries, signo do Eu Sou singularizado e em Casa Doze, pode significar que este
Caminhante tenha que seguir sozinho seu rumo de vida, possivelmente mais
afastado do burburinho das grandes cidades, buscando por silêncio e por
meditação.
Encontraremos
os Vagões librianos do Trem da Vida, morador da Casa Seis, atuando ainda entre
o começo do ciclo e sua primeira Quadratura - como se fosse o tempo da lua nova
já em busca de seu momento de lua crescente.
Existe um empenho do Caminhante no sentido de poder trazer novos começos
aos seus trabalhos - mesmo que estes novos começos sejam ditados por suas
bagagens advindas de vivências sucessivas e anteriores e/ou de temas já
vivenciados ainda nesta encarnação, questões vistas dentro dos Vagões do Trem
da Vida, do Nódulo Sul, da Cauda do Dragão.
Da mesma
forma que trabalhamos o arquétipo de Plutão leonino de Casa Cinco - através
suas Quadraturas e sua Oposição -, poderemos também trabalhar os arquétipos de
Mercúrio e da Locomotiva e dos Vagões do Trem da Vida, sem dúvida alguma.
Sobre a
Semi-Quadratura e a Sesqui-Quadratura
atuando dentro
dos Trânsitos
em relação a um
Arquétipo original do Risco do Bordado
Vemos,
portanto, que o ponto original, o Sol canceriano, encontra-se ao final de Casa
Três, já querendo se conjugar ao Fundo do Céu.
Os pontos
de Quadratura acontecem com a primeira Quadratura ainda em Casa Seis porém já
bem próxima ao Descendente e a Netuno librianos; e a segunda Quadratura, ainda
em Casa Doze porém já bem próxima ao Ascendente.
A Oposição acontece o
ponto onde se encontra a Terra, a Mãe-Gaia (que sempre se encontra em Oposição
ao Sol) e que, por sua vez, encontra-se bem próxima ao Meio do Céu.
A primeira
Semi-Quadratura acontece dentro do grau
26Leão35 - em Casa Cinco, trazendo um desafio de criatividade e de
empreendimentos ao Caminhante. Por estar
em Leão, signo regido pelo Sol, é certo se dizer que esta criatividade pode vir
a ser aliada à expressão de comunicação que o Sol canceriano morador de Casa
Três pode fazer acontecer. Por acontecer
próxima ao início do ciclo, este é um desafio que irá buscar por sua maturação,
por sua preparação de forma a bem alcançar a plenitude do ciclo, na Oposição e
no signo de Capricórnio, que requer concretização das metas a serem realizadas
na vida do Caminhante.
A
primeira Sesqui-Quadratura acontece dentro do grau 26Escorpião35 - em Casa
Oito, trazendo um desafio de riquezas compartilhadas e aprofundamento dos
conhecimentos ainda não-revelados. Por
estar em Escorpião, signo regido por Plutão, que se encontra em Leão e em Casa
Cinco, é certo se dizer que as riquezas e os conhecimentos devem procurar por
uma forma de expressão traduzindo aquilo que não é revelado para se tornar
revelado e apresentar seu valor. Por
acontecer já buscando a plenitude do ciclo, após a primeira Quadratura e próxima à Oposição,
este é um desafio a ter que acelerar a sua busca de maturação, de sua
preparação, assim como a fruta se prepara para amadurecer plenamente no verão.
A segunda
Sesqui-Quadratura acontece dentro do grau 26Aquário35 - em Casa Onze, trazendo
um desafio de buscar a compreensão do ciclo que foi amadurecido até alcançar
sua plenitude e traduzir essa compreensão em ações de atuação social e
comunitária e grupal, realmente. Por
acontecer já próxima à segunda Quadratura, que bem marca o começo do final do
ciclo sendo vivenciado, este desafio também se apresenta no sentido de buscar
arrematar essas conclusões e torná-las gestadoras de novos começos dos novos
ciclos a virem-a-ser - assim como na semente que descansa no inverno, reside a
vida que ressurgirá na primavera.
A segunda
Semi-Quadratura acontece dentro do grau 26Touro35 - e em Casa Dois, trazendo um
desafio de concluir as conclusões do ciclo e de concretizar, materializar da
melhor forma possível, as gestações dos novos começos. Por acontecer após a segunda Quadratura e já
próxima ao retorno, à Conjunção com o Arquétipo original, o Sol, esta
Semi-Quadratura precisa enfrentar o desafio do adeus. Ou seja, as questões relacionadas ao Eu Tenho
é que estarão encontrando as conclusões do ciclo.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward