SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward
Capítulo 6
Os (Principais) Aspectos
O
Quadrado
janinr milward
Questões
relativas a Karmas e Samskaras trazidos pela Alma de vidas passadas para serem
exauridos nessa vida de aqui-e-agora
Para o Quadrado, teremos 90 graus - mais ou menos
... Dentro da
cena de rua com seus transeuntes e veículos indo e vindo, o Quadrado poderia
ser demonstrado através de um encontro infortunado com alguém desagradável e de
quem não poderemos nos furtar e obrigatoriamente teremos que conversar ou pelo
menos cumprimentar..., por exemplo; ou quem sabe um pneu furado no veículo que
estamos dirigindo... e que teremos que enfrentar a ação não tão confortável de
ter que trocá-lo por nós mesmos ou suspirar que alguém gentil e generoso o faça
por nós... Quem sabe gostaríamos de
resolver alguma questão em um escritório e quando lá chegamos a porta está
fechada com uma tabuleta anunciando a hora do almoço...
...................................
Vimos que o
Trígono nos traz energias de benesses a serem vivenciadas nessa vida advindas
de questões de Karmas e Samskaras bem solucionadas em vidas passadas.
Sendo assim,
certamente ainda dentro de nossa encarnação de aqui-e-agora, nossa Alma
selecionou mais outras tantas questões de Karmas e Samskaras a serem
solucionadas e exauridas nessa nossa vida de hoje!
Sabemos que
nosso Risco do Bordado vai expressar somente uma pequena parte de tudo aquilo
que viemos vivenciando junto a esse nosso Universo em que vivemos, sem dúvida
alguma. Então, essas questões nos trazem
tanto benesses - através dos Trígonos e
dos Sextis - quanto energias não tão agradáveis a serem vivenciadas - através
dos Quincúncios, das Oposições e certamente, dentro do Quadrado.
Os Trígonos e
os Sextis poderiam ser considerados, então, bons méritos e vitórias a nós
concedidos de nossas boas ações, no passado, no solucionamento de nossas
questões menos agradáveis, no passado.
Essas questões podem ainda ser vistas acontecendo através dos nossos
Quincúncios ou Oposições ou Quadrados que ainda fazem parte de nossa vida hoje
- caso assim a nossa Alma tenha decidido ao compor nosso mapa astral natal
junto ao Tao da Criação.
Eu costumo
comentar com meus alunos e meus clientes - sempre ao me deparar com um
Quadrado, por exemplo -, que esse Aspecto é como se fosse uma roda quadrado que
temos em nossa vida, para movimentar o veículo de nossa vida. Dessa forma, como solucionar a questão de uma
roda quadrada emperrando, impedindo o bom andamento do veículo? Fazendo rolar muito e muito e muito,
desgastar, exaurir por inteiro os elementos de quadrado dessa roda, ao longo de
toda nossa vida praticamente...., para que enfim, ela, a roda que era quadrada,
se torne mais e mais possível de se trafegar, se torne mais e mais arredondada
em seus cantos agudos... de forma a ir formando - subjetivamente dizendo - um
belo Sextil ou mesmo um belo Trígono!
O
Grande Quadrado
As Quatro Estações da Vida - Os Quatro Momentos da Evolução do Homem - As
Quatro Vivências da Mente
Quando temos
quatro energias arquetípicas em cada um dos cantos do quaternário dos Elementos
formado pelo Grande Quadrado, aí então poderemos pensar que nossa Alma
realmente tenha elegido essa encarnação como um momento de real importância em
seu crescimento, em sua evolução, dentro da matéria propriamente dita, dentro
da vida na Terra, assim como a conhecemos.
O Grande
Quadrado dentro do nosso Risco do Bordado nos apresenta nossa oportunidade de
evolução e expansão de nossa consciência em três níveis: As Estações da Vida, A
Evolução do Homem, as Vivências da Mente.
A meta da vida humana é se fusionar plenamente com o Tao da Criação, com
Deus, com Paramapurusa. O Grande
Quadrado, assim, nos apresenta esse imenso desafio em bandeja de ouro. A Alma sabe disso e precisa tão somente fazer
com que o Ego também saiba disso... para que haja o perfeito fusionamento - a
Yoga - entre Alma e Ego.
Karma e Samskara
Ação e sua
Reação imediata ou em potencial
Ação é Karma. O resultado de nossas ações se
chama Samskara.
Estamos sempre
ouvindo – ou mesmo falando – sobre tal evento ou situação ou pessoa que
representam aquilo que (erroneamente) entendemos como nosso Karma..., na expectativa de que, com isso, estamos nos
referindo ao peso, ao obstáculo, à situação desagradável ou penosa que temos
que enfrentar em nossas vidas...
No entanto, não
necessariamente Karma quer significar
peso, obstáculo, situação desagradável ou penosa.... Não. A verdade é que Karma significa ação. Nossas ações de vida, todas, são denominadas de nossos Karmas.
E certamente,
compreendemos que toda ação traz uma reação, Samskara – seja ela uma reação mais imediata (podendo acontecer
ainda dentro da mesma vida quando a ação, Karma,
tenha sido praticada); ou seja ela em seu sentido de reação em potencial
(podendo acontecer ainda na mesma vida bem como sendo a reação de ações
praticadas em outras vidas anteriores - ou em próximas vidas) e não exatamente
através das mesmas pessoas ou situações aos quais os atos foram realizados e
intencionados. E certamente, também podemos pensar que determinadas reações, Samskaras, sejam lançadas para serem
vivenciadas em vidas sucessivas ainda-a-virem, para o futuro.
Portanto, ações
positivas trazem reações positivas, ações negativas trazem reações negativas, perpassando através das vidas....
Usamos dizer
que Karmas são pesados porque apenas
sentimos mais intensamente nossas vicissitudes..., quando as coisas são fáceis
e agradáveis não pensamos que estamos vivenciando nossos Samskaras – mas estamos sim.
E mais, somente a conscientização real e plena sobre
o ato em si é que pode abrandar a
sua reação em potencial (em seu sentido de negatividade). É quase como uma sala que vem sendo mantida
escura por cem anos e que, ao receber uma vela ou uma lâmpada acesa, brilha, súbita e vigorosamente, em sua
iluminação!
Tudo na Criação é apenas mente e luz e
não-luz.
Assim, é muito importante que nós tenhamos uma boa consciência sobre nossos atos – tema principal de nossas
vidas.
Livre-Arbítrio
O verdadeiro Livre-Arbítrio é aquele que chega até nós quando
finalmente estamos vivenciando nosso Dharma
em toda sua plenitude, ou seja, quando já nos encontramos em nosso Caminho da
Iluminação, com vistas a também posteriormente trilharmos nosso Caminho da
Imortalidade ou Liberação – mente e vida infinitas e iluminadas.
Certamente que
também o Livre-Arbítrio nos acompanha desde sempre, a cada passo nesta longa
estrada que viemos caminhando, desde o começo desse universo do qual fazemos
parte atuante e constante e sempre em mutação...., até o final desse mesmo
universo – que haverá de se sintetizar em energias de luz e não-luz expressas
na Mente Cósmica, dentro do Yang e do
Yin que cabem numa Casca de Noz.... e
novamente explodir, criando novo universo.
Porém, como já
vimos anteriormente, temos que aprender a trabalhar nossa mente de maneira tal
que eliminemos todos os Karmas e Samskaras negativos. Talvez esse seja o
maior aprendizado em relação ao bom uso do nosso Livre-Arbítrio.
O melhor
Livre-Arbítrio é aquele que nos orienta no sentido da eternidade e nos elucida
em relação a tudo aquilo que é apenas efêmero, transitório. A própria escolha
entre o vivenciar um tema ou outro faz parte de nossa maneira essencial de ser,
nosso Dharma.
É importante
que se defina o Livre-Arbítrio como algo que faz parte inerente ao homem e sua
evolução de mente – tornando-o, dessa forma, quase co-regente da Criação, junto a Deus, o Criador. No entanto, é exatamente dentro desse quase que devemos nos conscientizar
acerca do fato se vamos usar de nosso livre-arbítrio com a Presença de Deus, ou
não. Se escolhermos usar e praticar
nosso livre-arbítrio sem a Presença de Deus, sem a conscientização de que Deus
está em nós todo o tempo, poderemos correr o risco de pensarmos que não
precisamos de Deus... e dessa forma,
incorremos em êrro.
Assim, o
verdadeiro Livre-Arbítrio é aquele que pratica seus atos dentro da plena
conscientização da Presença de Deus em nós: é o Retorno à Casa do Pai, é
Shiiva, o Retorno ao Absoluto, ao Princípio Primordial.
Comentários
sobre o Quadrado
por signos e
Casas correlatas e naturais
Veja que dentro de cada um dos três conjuntos de Quadrado, vamos
encontrar quatro Signos pertencentes a uma mesma Qualidade (são três as
Qualidades), cada signo trazendo seu próprio Elemento (são quatro os Elementos)
e são dois signos pertencendo a um dos dois Gêneros. Dessa forma, a energia de verdadeira união
dentro do Quadrado é a existência de uma única Qualidade.
Sendo assim, dentro da Qualidade Cardinal, teremos As Quatro Estações da
Vida - em Áries, Câncer, Libra e Capricórnio;
dentro da Qualidade Fixo, teremos Os Quatro Momentos da Evolução do Homem
- em Touro, Leão, Escorpião e Aquário;
dentro da Qualidade Mutável, teremos As Quatro Vivências da Mente - em
Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes.
Áries (Fogo - Cardinal - Yang - Casa Um)
Câncer (Água - Cardinal - Yin - Casa Quatro)
Libra (Ar - Cardinal - Yang - Casa Sete)
Capricórnio (Terra - Cardinal - Yin - Casa Dez)
Inicialmente, estaremos conversando sobre As Quatro Estações do Ano,
primavera em Áries, verão em Câncer, outono em Libra, inverno em
Capricórnio. E certamente temos que
levar em conta que esse ponto de vista acontece para o hemisfério norte; para o
hemisfério sul é bem ao inverso. São os
signos Cardinais, que sempre trazem um novo ciclo, um novo começo.
Se pensarmos em
fusionar as essências, as energias intrínsecas desses signos, desses arquétipos
fundamentais, desses símbolos primordiais.... - Áries, Libra, Câncer e
Capricórnio - e suas motivações em nossas vidas - Eu Sou, Nós Somos, Eu Enraízo
familiarmente e planetariamente e Eu Concretizo minha vida junto à Sociedade -
poderemos compreender melhor tudo aquilo que é indicado através da Grande Cruz
primordial que é inserida dentro da Mandala Astrológica, os Pontos fundamentais
do Ascendente, do Descendente - em linha horizontal -, e do Fundo do Céu e do
Meio do Céu - em linha vertical.
Em
continuidade, podemos pensar que Áries e o Ascendente falam a mesma linguagem e
subjetivamente dão início à Primeira Estação, ao Primeiro Gomo da Mandala
Astrológica; nosso Eu Sou, nossa área inteiramente Pessoal.
Podemos pensar
que Câncer e o Fundo do Céu falam a mesma linguagem e subjetivamente dão início
à Segunda Estação, ao Segundo Gomo da Mandala Astrológica: nosso Eu Sou já
estruturado familiarmente em nome e identidade e em trabalho - nossa área
Individual.
Podemos pensar
que Libra e o Descendente falam a mesma linguagem e subjetivamente dão início à
Terceira Estação, ao Terceiro Gomo da Mandala Astrológica: nosso Eu Sou indo ao
Encontro do Eu Sou do nosso Outro tecendo assim, nossa fusão, nosso Nós Somos -
nos estruturando socialmente: nossa área Social.
Podemos pensar
que Capricórnio e o Meio do Céu falam a mesma linguagem e subjetivamente dão
início à Quarta Estação, ao Quarto Gomo da Mandala Astrológica: nosso Eu Sou
concretizando suas metas de vida dentro da Sociedade como um todo - nos
estruturando planetariamente: nossa área Planetária.
Touro (Terra - Fixo - Yin - Casa Dois)
Leão (Fogo - Fixo - Yang - Casa Cinco)
Escorpião (Água - Fixo - Yin - Casa Oito)
Aquário (Ar - Fixo - Yang - Casa Onze)
Aqui, estaremos conversando sobre Os Quatro Momentos da Evolução do Homem
dentro do Planeta Terra:
Touro irá representar a força do homem fixando-se na terra e dela
extraindo tudo aquilo que precisa para bem estruturar e manter sua vida, seus
alimentos e seus utensílios, ferramentas, tudo, seu assentamento
planetário. O Elemento Terra do Touro
assim conduz o homem em sua vida na Terra.
Touro é um signo de materialização plena, de encarnação conscientizada.
Leão é um signo de Fogo, faz parte da Criação e age como co-criador da
mesma, seja através de suas criações, seja através de seus filhos, seja através
daquilo que produz e deixa como herança.
Leão traz a nobreza do nome e do sobrenome, da Identidade pessoal e
essencial adquiridos a partir da família e das raízes bem como da
conscientização do ser sobre si mesmo e de sua própria luz.
Escorpião é um signo de Água, aquele que perpetua a vida, que faz a vida
realmente poder existir e acontecer. Em
Escorpião encontraremos dois tempos de Evolução do homem - a serpente que adentra
o fundo da terra trazendo consigo seus mistérios e os levando, já como pássaro
voador, para alturas inimagináveis da percepção da mente humana e sua possível
transformação, a Fênix, a ave que renasce de suas próprias cinzas. Esse Revirão
de vida, essa regeneração, essa metamorfose, tudo isso faz a essência da vida
da morte que encontramos dentro do signo do Escorpião e de sua correlata Casa
Oito.
Aquário nos parece ver mais um anjo do que realmente uma força animal
desenvolvida em mente de homem. Isso é
traduzido em termos de uma maior transcendência de conhecimento e de mente e de
compreensão de todos os níveis e dimensões da vida - que é alcançada nesse
signo. O verbo em Aquário é Eu Sei - um
signo de Ar.
São os signos Fixos que sempre nos apresentam a situação como é e como
deve ser em sua estrutura fundamental.
Gêmeos (Ar - Mutável - Yang - Casa Três)
Virgem (Terra - Mutável - Yin - Casa Quatro)
Sagitário (Fogo - Mutável - Yang - Casa Nove)
Peixes (Água - Mutável - Yin - Casa Doze)
Finalmente, quando nos deparamos com Gêmeos e Virgem e Sagitário e
Peixes, vamos encontrar a Qualidade Mutável, ou seja, a finalização do ciclo
anterior para dar início ao ciclo posterior.
Sendo assim, os signos mutáveis acabam realizando uma síntese dos signos
anterior e do próprio ciclo que está por finalizar.
Portanto, em Gêmeos, encontraremos a finalização e síntese do Eu Sou, do
Eu Tenho e do Eu Penso. Doravante o ser
encontrará suas raízes e sua família e seu nome e sobrenome e sua capacidade de
criar e de procriar, em Câncer e em Leão.
Em Virgem, encontraremos a finalização e síntese não somente de Eu
Enraízo e de Eu Crio, como também do ciclo anterior ainda, em Eu Sou, Eu Tenho
e Eu Penso: o Eu Pessoal e o Eu Individual possuem suas sínteses dentro do
signo de Virgem e de sua correlata Casa Seis.
Dessa forma, o ser está pronto para assumir seu papel dentro do seu
Serviço planetário, cumprindo suas funções pessoais planetárias, e certamente
pronto para assumir seu papel social, rumo ao Encontro do seu Outro, já em
Libra e com este fusionando inteiramente, em Escorpião.
Em Sagitário, encontraremos a finalização e síntese não somente dos
ciclos do Eu Pessoal e o Eu Individual mas também do ciclo do Meu Encontro com
Meu Outro e meu fusionamento com este, em Libra e em Escorpião. Por isso mesmo, o ser está pronto a apreender
o conhecimento coletivo e também as leis que regem essa coletividade. O ser está pronto a assumir seu real papel
dentro da Sociedade, já em Capricórnio; e pronto a assumir seu ciclo finalizante
de sua vida, seu ciclo planetário e social amplo.
Em Peixes, encontraremos a finalização e síntese não somente do ciclo
planetária e social amplo mas também dos ciclos do Eu Pessoal e do Eu
Individual e do Meu Encontro com Meu Outro, o Eu Coletivo. Por isso mesmo o ser está pronto a apreender
tudo aquilo que existiu até agora e fusionar tudo isso com uma realidade mais
transcendente a qual o ser está pronto a se devotar e se fusionar. Aqui tudo realmente finaliza e meio que
adormece.... É a dormência do antes do nascer e a dormência do depois de
morrer; é o sono da noite bem dormida; é o tempo do não-tempo. É a preparação para os novos começos a virem
quando Áries chegar.
Quando se trata das Quatro Vivências da Mente, teremos:
Em Gêmeos, essa vivência é ainda singular e pessoal - mesmo que Gêmeos
seja o signo do Conhecimento como um todo e o conhecimento é sempre plural e
social e coletivo. Mas em Gêmeos, a
apreensão desse Conhecimento acontece de forma pessoal e singular, sem dúvida
alguma, é o desenvolvimento inicial da mente e do pensamento, como um todo.
Em Virgem, esse conhecimento já começa tomar uma forma mais plural e
coletivizada, sim, porquanto o ser aprende um ofício, aprende a cuidar de si
mesmo e de sua vida pessoal, aprende a trabalhar. Em Virgem, se aprende que estamos encarnados
na Terra pois esse é um Planeta de Trabalho e de Iluminação. E Virgem é signo de Trabalho. E para que esse trabalho aconteça dentro da
letra maiúscula, é preciso que haja um desenvolvimento da Vivência da Mente
pessoal e singular, a mente mais original, poderíamos dizer assim.
Quando alcançamos Sagitário, nos deparamos com a mente desenvolvendo-se
amplamente e coletivamente e já socializada, já voltada para a compreensão da
variedade infinita de mentes e de pensamentos da coletividade, como um todo,
incluindo suas linguagens, suas leis, seus costumes. Dessa forma, aqui novamente encontramos um
patamar de desenvolvimento da Vivência da Mente. A mente pode alcançar limites
inimagináveis, limites ilimitados, realmente, sua expansão é imensa.
Quando alcançamos Peixes, novamente encontramos o verdadeiro porquê de
nossa encarnação no Planeta Terra - questão que já vínhamos vivenciando dentro
do signo de Virgem e de sua correlata Casa Seis: A Terra é uma Estação de
Trabalho e de Iluminação. E será dentro
do signo de Peixes que poderemos alcançar a Iluminação - uma vez nosso Trabalho
venha sendo bem executado dentro da realização de nossas missões de vida, isso
é certo. Aqui encontraremos a Vivência
da Mente alcançando seu patamar maior....
que é sua fusão com a totalidade do tudo, do todo e do nada. O verbo a ser dito em Peixes é Eu Creio. Ou seja, todo o Conhecimento que viemos vendo
dentro dos Quatro Momentos de Vivência da Mente, agora, em Peixes, torna-se
apenas Devoção.
Alguns
Exemplos de
Quadrado
e Grande Quadrado
Neste
mapa, estaremos encontrando um bom exemplo de Quadratura em T e, ao mesmo
tempo, poderemos inferir que esta mesma Quadratura possa ser alongada de forma
a ser considerada como um Grande Quadrado.
A Quadratura em
T acontece em graus exatamente iguais.
Veja bem: Quíron a 28o de Gêmeos e em Casa Um; Saturno a 28o
de Peixes e em Casa Dez; e Sol a 28o de Sagitário e em Casa
Sete. Esta Quadratura em T é muito
importante por estarem os três Arquétipos envolvidos no mesmíssimo grau e por
morarem em Casas Cardinais, ou seja, áreas de novos começos, das novas Estações
dentro da Mandala Astrológica.
O
Risco do Bordado do Caminhante
(com
sua devida permissão)
E é certo que poderemos incluir Netuno a 21o de Virgem e
morador da Casa Quatro - bem conjugado ao Fundo do Céu, na verdade - à esta
Quadratura em T de forma a formarmos, então, um Grande Quadrado!
Saturno é um
Planeta Social enquanto Quíron é considerado a Ponte e Netuno, Planeta Transpessoal. O Sol é a imagem do Sublime Yang, a Luz maior
acoplada ao Tao da Criação, nesta encarnação.
As Casas Um,
Quatro, Sete e Dez falam do Eu Sou, do Eu Enraízo, do Nós Somos e do Nós
Concretizamos. Em Gêmeos, o Eu Sou
mostra-se pluralizado e diversificado em suas ações pessoais e essenciais; em
Virgem, o Eu Enraízo apresenta-se como um trabalhador nato; em Sagitário, o Nós
Somos mostra-se voltado para a conquista do conhecimento e dos não-limites; em
Peixes, o Nós Concretizamos revela-se transcendentemente e subjetivamente tendo
que concretizar suas missões de vida e bem objetivadas, nesta encarnação.
Este Caminhante
elegeu para si mesmo um Risco do Bordado não muito simples, eu diria que ele
não teria vindo ‘a passeio’ em sua encarnação no Planeta Terra; bem ao
contrário, eu diria - e sei - que este Caminhante traz consigo mesmo uma forma
de ser de cura e de compaixão (traduzidos por Quíron e Netuno e Peixes tão
atuantes) e ao mesmo tempo, um ser imensamente voltado para a cultura e para o
espírito e para a arte (traduzidos por seu Sol sagitariano e seu Saturno
pisciano e seu Netuno virginiano).
Porém, eu também diria - e sei, porque bem conheço este Caminhante -,
que nada disso tem sido fácil em sua vida, certamente em função dessa
Quadratura em T no mesmíssimo grau entre Quíron Oposição Sol e Quadrados de
ambos em relação a Saturno! .... e em
função de Netuno atuando como a ponta restante desse Grande Quadrado. Mas sei também que este Caminhante é um ser
de extrema maturidade e enfrenta com extrema galhardia os obstáculos e as
vicissitudes que vão se apresentando em sua vida. Aliás, uma das grandes riquezas pertencentes
ao arquétipo do Sagitário é a positividade, o bom humor, a visão de que sempre
depois de uma montanha, vem outra e mais outra, depois o mar, e depois uma nova
terra: enfim, a ilimitação de visão é a grande riqueza do ser sagitariano.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward